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Intercâmbio Cultural

No dia 17-07-2013 nós jovens do Escola Livre, nos reunimos no Centro Cultural – Casa de Cultura Palhaço Carequinha, com outros diversos jovens de diversos países do mundo. Conversamos e trocamos ideias de forma educacional.

Ouvimos alguns representantes de  alguns países, como África do Sul, Áustria, Índia, Colômbia, Guatemala, El Salvador… compartilharam um pouco da forma que eles trabalham com seus jovens.

Jovens reunidos na Casa de Cultura

Jovens reunidos na Casa de Cultura

Ao fazer a pergunta “Vocês trabalham e usam a educomunicação em seus projetos? Ou seja, ensinam se comunicando através de videos,  imagens, blogs, dentre outras ferramentas?” Foi possível perceber que as respostas não foram positivas para todos os países, porém alguns deles foram na ideia basicamente, de absorver novas formas de trabalho. Entretanto, ouvimos algumas respostas que sinalizam que essas ferramentas são utilizadas por uma parte do público presente.

O representante da Colombia afirmou que eles interagem através das músicas. Aprendem a tocar instrumentos, a cantar, e até mesmo a compor canções que defendem seus direitos e podem expor seus sentimentos.

Uma moça da Áustria  afirmou que ela e seu namorado, um educomunicador de Goiás, já fizeram esse tipo de trabalho em uma penitenciária, especialmente para jovens.

Um dos jovens, voluntário na ONG Comunidade Cidadã,  Lucas Souza, perguntou para uma mulher da África do Sul, como eles trabalhavam com a questão cultural, já que era diferente da nossa cultura. Quais estratégias utilizam para educar de um modo não formal. Ela respondeu que eles preferem manter a cultura, usam a dança, teatro e vários tipos de esportes como metodologias.

O rapaz da Guatemala nos acrescentou que eles trabalham com vídeos e documentários e fez um breve comentário de que  um dos vídeos que os jovens fizeram, era para denunciar o que há de errado, contradições sociais.

Fomos atrás dele, para que ele nos pudesse passar mais informações e que pudéssemos entender melhor sobre seu vídeo e sua estada aqui no Brasil, acrescentando a forma a qual ele trabalha. E também a Barbara Kerner da Áustria que nos ajudou dando mais informações sobre o projeto a qual faz parte.

O Guatemalteco Edgar Enrique, de 24 anos, formado em Ministrações impressas, e trabalha na Pastoral da juventude, da igreja católica,  desde 2008, disse que está gostando do Brasil, disse também que as cidades são muito boas, os brasileiros são muito agradáveis e muito acolhedores.
Ao perguntar a ele o que ele levaria de referência de nosso país, ele nos respondeu: “Bom, tantas coisas, tantas aprendizagens que podemos levar, compartilhar tantas coisas com organizações que trabalham conosco, experiências  coisas muito grandes para nós

Enrique González, de Guatemala

Enrique González, de Guatemala

Você gostou da nossa forma educacional? Usaria de alguma forma com seus jovens?

Enrique: Sim, temos ferramentas também, muito boas,  “O Cine Club” parece com o projeto que trabalhamos.

Você comentou de um vídeo que você e seus jovens fizeram referente aos minérios, algo assim… Qual foi a repercussão desse vídeo? Teve mudanças ou permaneceu da mesma forma?

Enrique: Bem, no primeiro momento foi para um festival de cinema para jovens, transmitido nos colégios, escolas e agora no mês de agosto teremos a segunda fase do documentários sobre os minérios, e serão mostrados para as autoridades, para o governo, para mostrar nossa posição como jovens.

Barbara Kerner, complementou:

“Eles falavam que o governo dava muito lucro para as organizações que vem de outros países e exploram a Guatemala, os minérios e que trazem consigo coisas sujas e ruins. Eles (jovens) também lutam conta isso”Austriaca Barbara Kerner,  25 anos, formada em desenvolvimento internacional e trabalha com juventudo a poucos meses

Como vocês combinaram para  se juntar?
B.K: Saiu da TKM, tem parceria com a casa da juventude… Austríacos vieram para o Brasil e vice versa.
Pensamos: Para esse intercâmbio, vamos aproveitar e convidar jovens de vários países para estarem juntos, para a Jornada Mundial da Juventude. O título é: “Como queremos conseguir realizar trabalhos com os jovens?”

Vocês buscam novas formas de trabalho, de implantar na educação?

B.K: Aqui nos dão novas ideias, exemplo: eles trabalham com músicas ou videos, porque não trabalhamos também?

Segue o vídeo que Enrique González e seus jovens estão envolvidos

Por: Thaísa Nascimento
Participação: Thayna Bernardo
Fotos: Israel Dantas e Adriano Santos
Edição: Jean Mello