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Seminário Nacional de Juventudes e Comunicação na USP/ECA.

A caminho do seminário

A caminho do seminário

No dia 11-06-2013 nós alunos da Escola Estadual Maria Juvenal Homem de Mello, situada na região do Grajaú, integrantes do Programa Escola Livre, participamos do Seminário Nacional de Juventudes e Comunicação na USP/ECA.

Trocamos e adquirimos conhecimentos. Dividimo-nos em 3 grupos:

1° Educomunicação
2° Mídias Colaborativas
3° Tecnologia e cultura de rede

Nesse post iremos apresentar as ideias que foram discutidas a partir GT  (grupo temático)  de educomunicação, pois é um tema no qual estamos estudando.

Mas afinal, o que é a EDUCOMUNICAÇÃO? Vamos explicar de uma forma sucinta:

Educação+Comunicação = Educomunicação.
A educomunicação é um jeito de educar se comunicando, aquilo que aprendemos e multiplicamos, seja através de vídeos, fotografias, rádio, jornal, matérias e assim por diante.
Nas escolas aprendemos um ensino formal, o oposto do Programa Escola Livre que é a educação não formal, OU SEJA, não temos disciplinas no qual somos acostumados a ver e participar nas escolas, mas trabalhamos com outras ferramentas  que nos possibilite uma ampliação de repertório sócio cultural. Essas ferramentas podem ser o vídeo, a fotografias, o  teatro etc… O conteúdo destas produções são,  normalmente,  temas voltados para os jovens, como sexualidade,  política,  juventude e temas que se manifestam  na sociedade e que as escolas,  geralmente,  não discutem.

No debate entrou a questão de que as oficinas educomunicativas também deveriam ser oferecidas para professores, até para que os mesmos tivessem novas formas e ideias de trabalho, fazendo com que esses profissionais trabalhassem com a democracia dentro das salas de aula, e que não houvesse a linhagem de “Eu sou professor, e você o aluno”, mas que TODOS tivessem voz e direito a dar opinião, sem preocupação de estar errado ao olhar do seu superior. Sem deixar de citar a forma vertical com que o sistema escolar trabalha, com assuntos limitados e apenas ensinando o que cairá nas provas, deixando de explorar algo a mais que o jovem tem a expor ou a conhecer.

Ao final do debate realizamos duas entrevistas com os mediadores do GT de Educomunicação nas Escolas. O Douglas Lima e  o Alessandro Muniz.

Douglas Lima, Alessandro Muniz (Entrevistados); Taciane Borges e Thaísa Nascimento

Douglas Lima, Alessandro Muniz (Entrevistados); Taciane Borges e Thaísa Nascimento

A primeira entrevista foi da jovem Taciane Borges com o educomunicador Douglas Lima:

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TB: Qual a importância do evento para você?
DL: Bom, pra mim, a importância do evento basicamente é ter um esse espaço aonde as pessoas podem dialogar e trocar experiências, pois as pessoas  não têm oportunidade todos os dias, por morarem muito longe e terem uma série de dificuldades.  Além da distância, a questão de não ter um contato direto, de não saberem como dialogar com essas outras juventudes, com essas outras idéias, com pessoas que moram em locais que, talvez, não tenham a mesma facilidade que a gente que mora na cidade grande tem. Então é o momento de realmente trocar essas experiências e encontrar uma maneira de se identificar um com o outro, de encontrar nossas identidades de transformar alguma coisa, nosso país, nosso sistema educacional, enfim… A importância desse evento é basicamente isso.
TB: Você acredita que essas propostas serão realmente ouvidas e colocadas em prática?

DL: Eu não tenho dúvida disso, principalmente porque a gente tem um histórico já de participação desses jovens que estão aqui, dos que já participam dessas redes a muito tempo, de incidências políticas, de participações com espaços educacionais, de fazer ações educomunicativas em outros estados, em outras escolas e temos vistos que os resultados são muito positivos, a própria rede é resultado de um desses encontros. Então a gente tem provas que quando a gente se encontra, a gente constrói coisas muito bacanas, a gente consegue implementar e trocar  realmente pautados de verdade.

Essas ideias, essas políticas  ajudam  a gente se relacionar melhor com as pessoas, com nosso ecossistema e a gente faz isso acontecer nos eventos.

 TB: O que você espera com o seminário, você acha que vai  além, terá continuidade…?

DL: Acho que sim, nós temos o objetivo com essas três metas, com essas três propostas de cada um dos grupos de trabalho para levar para um planejamento que e maior que o que estamos fazendo aqui, que é uma coisa mais ampla, vai envolver a rede, vai envolver a viração, vai envolver outros parceiros também e definir quais são as faltas que a gente vai colocar como base pra desenvolver nos próximo meses e anos. Vamos ver qual é a viabilidade de implementar essas coisas e como que as pessoas que já fazem parte de uma rede podem contribuir para que isso aconteça de fato e não fique só na discussão e no debate. A gente quer realmente que as coisas saiam do papel e virem realidade.

A seguir a entrevista de Thaísa Nascimento  com  Alessandro Muniz:

Alessandro Muniz , 22 anos, mora em Natal/RN , Jornalista e estudante de comunicação com habilitação em rádio e TV.

Alessandro Muniz , 22 anos, mora em Natal/RN , Jornalista e estudante de comunicação com habilitação em rádio e TV.

TN: Você trabalha com educomunicação  há quanto tempo?
AM: Eu trabalho com comunicação alternativa faz uns 4 à 5 anos e venho trabalhando com educação e comunicação há uns 3 anos, pesquisando e tentando, praticando e experimentando.

TN: E pra ti, qual é a importância desse evento?
AM: Esse evento ele é fundamental, justamente porque aqui é um encontro nacional, então tem pessoas de todas as regiões do país, mais de 20 estados e a gente está aqui pra se encontrar, porque ao longo do ano a gente vem constantemente dialogando pelas redes sociais em reuniões on-line, skype, face,e tudo mais. E é importante ter esse espaço de construção presencial pra gente se encontrar, a gente se ver e poder se articular melhor, tirar planejamentos, tirar propostas enfim… Ver como é que é essa rede, vê que ela tem o objetivo de direito de comunicação e transformação da sociedade mesmo e a partir da comunicação e educação vê o que a gente pode fazer para continuar com esse percurso.

TN: O que você acredita que obterá como resultados com os seminários?
AM: Assim, além de todos os aprendizados que a gente tem que conviver  e vivenciar com todas as experiências de todos os estados e de todas as pessoas que estão aqui, a gente também traz muito e aprende muito a partir das articulações que a gente faz, então a gente se encontra… Exemplo, eu sou do Nordeste, então aqui estão reunidos todos os grupos do nordeste, então a gente consegue se sentar todo mundo junto em roda e realmente passar a pensar em como fortalecer a situação lá no nordeste, e todas as regiões vem fazendo isso e a gente vai trocando contatos, fazendo parcerias e pensando como a gente pode trabalhar juntos, em projetos conjuntos e coletivos, então quando a gente se encontra a gente consegue pensar em coisas juntos de maneira mais fácil.

TN: E você acredita que essas propostas, que foram passadas, trocadas, serão realmente ouvidas e colocadas em práticas?

AM: É, eu acho que isso depende muito de cada um, como cada um está engajado nesse processo, e tem várias realidades. Tem realidade que as pessoas tem mais cuidados, tem outras que já estão superando certos obstáculos e tudo mais, a gente vai trabalhando coletivamente pra que todo mundo se fortaleça e a partir daí a gente vai conseguindo executar essas  ações. Então muito do que a gente propõe agora, nos próximos 1 ou 2 anos, pode ser que a gente consiga realizar nesse período ou como pode ser que não, que talvez nos próximos encontros, a gente reavalie e veja o que deu certo, o que não deu e faça novos planejamentos. Para que muitas coisas aconteçam, sempre sai coisas concretas, pois não estamos discutindo coisas abstratas, estamos falando do nosso dia a dia, o que a gente faz cotidianamente em nossos estados, em cada região e no Brasil, então com certeza vai acontecer.

Queremos agradecer pela cooperação dos mediadores Douglas Lima,  Alessandro Muniz, que nos cederam seu tempo para entrevista, por estarem acrescentando mais informações para passarmos adiante e por acreditarem na melhoria de nossa educação através da comunicação. Aos nossos educadores, que nos deram oportunidade de participar desse grande evento,  que será um grande marco na história da educação.

Integrantes da Escola Livre

Integrantes da Escola Livre

Texto:  Thaísa Nascimento

Colaborador: Jean Mello

Fotos: Israel Dantas e Adriano Santos

Reportagem: Taciane Borges e  Thaisa Nascimento

Edição:  Elisangela Duarte

A influência das redes sociais com relação às manifestações na cidade de SP

Retrataremos a seguir as influências que as redes sociais vêm causando nas pessoas sobre as manifestações ocorridas em São Paulo.

Muitos são contras, outros a favor, mas existem aqueles que pertencem a um grupo que não tem opinião formada sobre o assunto.

No intervalo da escola Maria Juvenal, na região do Grajaú,  no período da manhã, a aluna Fernanda Vilela de 17 anos opinou:

É uma mídia livre, as pessoas costumam opinar e publicar muito frequentemente. E isso é levado de pessoa em pessoas. Opiniões se generalizam”.

Muitos compartilham imagens, tags, textos, charges das quais não se sabe nem a fonte, ou se as “informações” são verdadeiras.
A informação que veio bombando nas redes sociais é de que a presidente Dilma iria tirar a internet e já aumentaram dizendo que se ela tomasse tal atitude iria se iniciar a 3º guerra mundial. Qual seria a verdadeira fonte dessa informação? Leia Mais…